Carta escrita por La Grieta y Biblioteka de Los Libros de la Esquina.
Compas: Pasado 26 de abril, a biblioteca Los Libros de la Esquina, recebeu uma carta, onde eramos tratados de intrusos, e nos exigía abandonar este espaço onde ja faz mas de 9 anos que vivemos construindo,día a día a puro pulmão esta biblioteca popular e comunitaria, alem de servir de vivencia para varixs companheirxs que também fazem desta casa um lugar de encontro onde as relacões com as crianças, e apartir dai se nutren em um cotidiano de experiencias que nos afirmam na busca de um mundo que queremos para nosso e nossxs filhxs. A carta é um mandato de desalojo emitida pela justiça , a pedido de uma suposta dona do edificio.
Triste é admitir que não nós surprende tal injustiça, ja que nestes 9 anos de vida como coletivo neste bairro, fomos e somos testemunhas de como cada vez mas atrozmente as políticas neoliberais fazem de nosso hábitate um vil negocio que se esconde debaixo de uma bandeira de progreso ofertando melhoras para o tránsito e os “espacos públicos”, e presenteando as demandas dos negociantes lideres na especulação imobiliaria, que pouco se importam com a realidade das pessoas que verdadeiramente constituim a identidade de um bairro..( Essa que se vende aos turistas do mundo)… e é assim que nos contemplão com seu pulso para nos desalojar de nossas vivencias e espaços sociais, subindo absurdamente os impostos a preços exorbitantes como também ousão de chamarmos de intrusos já que nos pusemos a converter este lugar que era antes um ninho de ratos e lixo graças ao abandono de seus titulares, que evidentemente nada lhes modifica ter um imovel a menos durante anos, ou um espaço que nunca fechou suas portas e tenta demostrar como é viver todos os días, que não é so possivel trocar nossa realidade desde nosso pequeno lugar que é nada mais que nossa responsabilidade, assim como defender e procurar que nossas necesidades não venham ameaçadas ou desprezadas pela maioria inumanas do poder.
Apelamos a solidaridade e o compromiso de todxs aqueles que acreditam que não há direito a propiedade mas importante que nós mesmos e o ecosistema, e que por tanto somos nós que devemos estabelecer quais são e como levar a cabo as prioridades de nossa comunidade, e invitarmos a seguir compartindo e intercambiando nossas visãoes de mundo para seguir transformando entre todxs esta realidade tão violenta e excludente.
[Publicado em Okupa y Resiste]