A solidariedade com xs insurgentes no Brasil se exprime novamente na Europa. Na madrugada de 12 de junho, em Berlim, houve uma ação direta contra uma grande loja da Adidas, que é um dos patrocinadores oficiais da Copa do Mundo da FIFA. E no sábado, dia 14 de junho, uma manifestação aconteceu em Zurich diante da sede da FIFA. A fachada do prédio foi recoberta por tinta vermelha.
Mais informações aqui:
– Zurich: a sede da FIFA foi alvo de manifestantes (14 de junho de 2014)
Em torno de 150 pessoas (de acordo com as mídias burguesas) fizeram uma manifestação hoje diante da sede da FIFA, em Zurich.
Ao impor diversas regras, e mesmo algumas leis especiais, a FIFA e também é responsável pelas medidas e políticas implementadas pelo governo brasileiro desde que decidiram organizar a Copa do Mundo de 2014 há 7 anos atrás. Isso significa centenas de remoções de favelas, e processos de gentrificação que se aceleraram nesses últimos anos nas grandes cidades do país).
Os manifestantes chegaram com duas faixas: « Love football, Hate FIFA » (Ame o Futebol, odeie a FIFA ») e « Não vai ter Copa ». Sinalizadores e bandeiras negras anarquistas agitavam a manifestação antes de chegar em frente à sede da FIFA. Chegando lá, a fachada do prédio foi pintada de vermelho, a tinta vermelha recobriu, por exemplo, o logo da FIFA.
Esta ação é um gesto claro de solidariedade às milhares de pessoas em luta no Brasil contra as consequências da organização da Copa do Mundo.
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– Berlim: ataque contra um patrocinador da FIFA e em solidariedade aos insurgentes no Brasil.
Na madrugada de 12 de junho em Berlim, a loja da Adidas (um dos principais patrocinadores da FIFA), localizada na Hackeschen Markt, foi atacada por um grupo independente num ato simbólico em solidariedade aos insurgentes no Brasil contra a Copa do mundo.
Há um mês atrás, a embaixada do Brasil em Berlim sofreu um ataque massivo.
Veja aqui um trecho do Comunicado da ação do 12 de junho:
Em solidariedade aos protestos no Brasil, nós atacamos a Adidas, um dos principais patrocinadores da Copa do Mundo da FIFA, e destruímos as suas vitrines no Hackeschen Markt na madrugada do 12 de junho de 2014.
« Não vai ter Copa! »
A FIFA e, especificamente, a Copa do Mundo no Brasil, são excelentes exemplos da forma como o governo, as empresas, e as instituições internacionais como a FIFA, estão mancomunadas para terem mais controle, mais lucros e promoverem a sua própria imagem.
Com isso tudo, 8 pessoas morreram nas obras de construção dos estádios, o que é somente a ponta visível do Iceberg da brutalidade e da perversidade desta Copa do Mundo: como as remoções das favelas, a implantação das UPPs (Unidades de Pacificação) sob o pretexto da « luta » contra o tráfico de drogas, o aumento dos preços das passagens de ônibus ou o racismo quotidiano contra a população negra e pobre.
A mensagem é clara, o Brasil quer ter a imagem de um país industrial de « primeiro mundo », simplesmente « pacificando » as zonas pobres, para que multinacionais como Adidas e Coca-Cola, junto com a FIFA, ofereçam uma nova etapa para a comercialização e abertura de mercados.
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– Polônia: Uma faixa em apoio à revolta no Brasil em frente ao squat Odzisk.
Uma faixa de mais de 5 metros contra a Copa do Mundo de 2014 foi extendida na fachada do Squat Odzisk, no centro de Poznan, na Polônia. O squat fica bem perto da prefeitura da cidade, bem no meio do centro turístico, onde milhares de pessoas transitam todos os dias. Na faixa, lemos esta frase em Polonês: “Contra a Copa do Mundo da FIFA de 2014. Solidariedade com a revolta no Brasil.” (Ver foto abaixo).