Leilão de terrenos favorece especulação imobiliária e gentrificação no Centro Antigo de Salvador
Mais um caso de especulação imobiliária no Centro Antigo de Salvador. No dia 24/10/18, dois terrenos localizados no Bairro 2 de Julho, com vista privilegiada para a Baía de Todos os Santos, serão leiloados, após anos de abandono e degradação. Há um temor de que os terrenos sejam destinados para a construção de empreendimentos de alto padrão, já que esse projeto existe desde 2012. Isso fortaleceria projetos de elitização da área, inclusive a partir da atuação do poder público, que pode impactar inquilinos, ocupantes e trabalhadores de baixa renda. Os moradores do bairro, assim como os movimentos de defesa do direito à cidade, defendem que os terrenos sejam utilizados para atender parte da demanda social da comunidade.
Para um dos terrenos, o chamado “Terreno da Mangueira”, os moradores chegaram a elaborar uma proposta que contempla habitação de interesse social, creche e espaço de lazer para a população. Para isso, contaram com o apoio do Grupo de Pesquisa Lugar Comum, da Faculdade de Arquitetura da UFBA, que elaborou um Plano de Bairro participativo para o 2 de Julho.
Detalhes dessa história são contados na reportagem realizada pela jornalista Sabrina Duran e lançada pela Agência Pavio de videorreportagem. Solicitamos que compartilhem a reportagem para que essa história alcance mais pessoas, fortalecendo a luta por moradia popular no Centro Antigo de Salvador. Moradores do bairro, membros da Articulação do Centro Antigo, professoras e órgãos públicos foram ouvidos pela jornalista. A reportagem também conta com apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos.
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Solicitamos apoio para divulgação
Articulação Centro Antigo Salvador e Nosso Bairro É 2 de Julho
Este comunicado foi publicado no site Passa Palavra.