Rio de Janeiro (Brasil): Militarização e resistência nas favelas e periferias

Reproduzimos aqui esta entrevista publicada originalmente no site Cartografia Noturna.

“Nós por nós”: militarização e resistência nas periferias do Rio de Janeiro


Há 5 anos atrás, em julho de 2013, o desaparecimento de Amarildo de Souza, pedreiro e morador da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, durante uma operação de repressão policial, suscitou uma onda de indignação no Brasil inteiro. Em março de 2018, o assassinato da vereadora Marielle Franco em pleno centro da cidade, que acabou de completar 7 meses, gerou uma nova onda de indignação pelo país. Estes dois crimes revelam os desafios enfrentados por aqueles que se organizam para combater a violência do Estado nas periferias do Rio de Janeiro. Durante os cinco anos que os separam, a violência policial nas favelas cariocas se intensificou drasticamente, agora com a presença sistemática do Exército nas comunidades. Por outro lado, diversos movimentos se consolidaram nestes territórios, juntando forças e construindo ferramentas para enfrentar esta violência.

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