Itália: Notícias de Florença

No dia 1 de Janeiro de 2017, após a explosão de uma bomba artesanal junto a uma livraria fascista – na qual um polícia do esquadrão anti-bomba perdeu uma mão e um olho – várias casas de companheirxs foram tomadas de assalto pela polícia e registradas. A polícia esperava encontrar armas de fogo e/ou explosivos. As investigações não levaram a nada, exceptuando a apreensão de panfletos, computadores, roupas e outros materiais. Uma investigação contra pessoas desconhecidas foi lançada entretanto – com a intenção de xs acusar das infrações de “fabricação, posse e transporte de um dispositivo explosivo ou incendiário num lugar público” e “tentativa de assassinato”.

A polícia iniciou, entretanto, uma nova operação chamada “Operazione Panico” (Operação Pânico), a 31 de Janeiro. Às 12h30, a polícia bateu à porta das casas de várixs companheirxs, para notificá-los da execução de dez medidas cautelares. Estas consistiam em 3 pessoas confinadas à prisão domiciliar, 4 pessoas receberam uma ordenação, para impedir que saíssem da cidade, obrigando-os a voltar à noite para suas casas e a assinar diariamente na esquadra. E, finalmente, 3 pessoas receberam condições de fiança, mas tendo de assinar na esquadra da polícia, todos os dias. [Read More]

Itália: Sobre a detenção de 8 anarquistas e o dasalojo da La Riottosa

3-08-2017. Durante a manhã, oito companheirxs anarquistas foram presxs em Florença, Roma e Lecce. Estão acusadxs do ataque com molotov contra o quartel de Carabineiros (polícia militarizada italiana) de Rovezzano, em Florença (21-04-2016) e do ataque explosivo contra a livraria “Il Bargello” – um espaço do ambiente da Casa Pound (organização fascista) – em Florença (01-01-2017). Naquela manhã a bomba explodiu na mão de um polícia que a tentava desativar, perdendo este a mão e um olho.

Xs companheirxs anarquistas encarceradxs, acusadxs pelo ataque contra a livraria fascista são Nicola Almerigogna, Roberto Cropo, Pierloreto Fallanca “Paska”, Giovanni Ghezzi e Salvatore Vespertino, enquanto que xs encarceradxs pelo ataque contra o quartel são Micol Marino, Marina Porcu e Sandro Carovac. [Read More]

Turim (Itália): La casa è di chi l’abita!

troeppagentesenzacasa2Turim, situada na região de Piemonte, é uma das principais cidades de Itália. Cidade histórica, que já foi capital do reino de Itália, hoje em dia é mais conhecida pela sua grande área industrial graças em grande parte à fábrica da FIAT. Em meados do século XX o grande desenvolvimento industrial da cidade provoca um fluxo migratório vindo do sul. Os bairros populares cresceram pela cidade e com eles, mais tarde, as grandes lutas operárias dos anos 60 e 70. Barriera di Milano e Aurora, por exemplo, são palcos do grande movimento revolucionário que confronta o poder económico em toda a Itália. As acções radicalizadas desde a resistência nas fábricas à ocupação de casas ou à criação de coletivos autónomos deixam hoje uma rica tradição de luta que se perpetua nas ruas e nos centros sociais históricos da cidade. [Read More]

Roma (Italia): Manifestação contra os desalojos

Milhares de pessoas tomam o centro de Roma para exigir o fim dos desalojos de casas ocupadas e soluções habitacionais para atender as pessoas e não os mercados durante a reunião extraordinária de habitação do Governo Letta.
A rua e o parlamento são maneiras diferentes na Itália. Faz duas semanas que o movimento pela habitação esta estabelecido um pequeno acampamento na Praça Porta Pia depois de uma marcha envolvendo mais de 50.000 pessoas em todo o 31 de Outubro em oposição a política habitacional do Governo Enrico Letta tem ecoado aos arredores e durante a conferencia regional. [Read More]

Milão (Itália): Ameaça de Desalojo no Squat Villa Vegan

Em meados de julho de 2012, as patrulhas da carabinieri apareceram na residências de dois habitantes do Squat Villa Vegan em Milão, para entregar o “encerramento da investigação” trabalhos relacionados com a ocupação do Squat. A  Villa Vegan é um espaço vegan anarquista que existiu durante os últimos 14 anos, servindo como um local para inúmeros eventos, concertos beneficentes, mobilizações e debates em curso e diálogos sobre muitos aspectos da luta anti-autoritária e resistência. O espaço e seus habitantes apoiaram as lutas feministas e anti-capitalistas, Libertação Animal e da Terra, à abolição da prisão, a oposição ao CIE (centros de detenção para imigrantes), movimentos anti-civilização e de resistência a todas as formas de repressão. O Villa também tem operado como um recurso da comunidade DIY com uma oficina de bicicletas, espaço para ensaios e sala de gravação, e serviu como um locus para outras formas de metro e não-mercado de produção cultural. [Read More]

Torino (Itália): Polícia invade Squat No Way

Na terça-feira passada, 12 de junho, pela madrugada, a polícia invadiu o squat No Way, apresentaram-se quebrando as portas e empurrando os okupas que estavam no primeiro andar, não satisfeitos, pelo menos uma dúzia de agentes à procura de não sei quem ou o que, entrou na sala de um compa, atirando e invadindo o espaço sem qualquer respeito, e os removendo em tom autoritário.

Houve momentos de atrito ao tentar entrar com um grande caminhão no pátio do squat, arriscaram investir contra algumas pessoas presentes durante o despejo, mas a presença de forças policiais permitiu que ele continuasse seu “trabalho” muito feliz, sorrindo com as ordens sendo executadas. [Read More]