7 de janeiro 2020
Ataques a retomadas nas margens da Reserva de Dourados se intensificaram em 2019. Na semana passada, sete indígenas foram feridos em nova investida de seguranças privados e policiais.
7 de janeiro 2020
Ataques a retomadas nas margens da Reserva de Dourados se intensificaram em 2019. Na semana passada, sete indígenas foram feridos em nova investida de seguranças privados e policiais.
Frente a continuação do cenário de aprofundamento do terrorismo de Estado, considerando o avanço do fascismo e dos discursos de ódio contra os povos indígenas, negros e quilombolas, população LGBT, mulheres e todo povo pobre, vemos a necessidade de expandir a construção de redes de apoio e unidades de proteção popular para defender a todos e todas que se levantam em resistência. A militarização das periferias urbanas e rurais avança a passos largos, a partir de um Estado Penal-Policial que provoca o acirramento da criminalização contra os que lutam. No Mato Grosso do Sul, os Guarani e Kaiowá combatem o Estado, a colonização e o capitalismo a 518 anos, e formam verdadeiras escolas de luta e autonomia nas trincheiras das retomadas de suas terras tradicionais. Esses territórios, onde nascem novos mundos, precisam ser defendidos pela solidariedade e apoio mútuo de todos aqueles que insurgem, do campo a cidade.
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