Depois de 8 anos de política de “pacificação policial” a Ocupação Chiquinha Gonzaga hoje é criminalizada por suspeita de narcotráfico em seu espaço.
No último 1º de Maio, dia de memória da classe trabalhadora, enquanto diversos setores da sociedade faziam suas atividades para lembrar a data, muitas pessoas foram surpreendidas com o incêndio da ocupação do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, em São Paulo. O fogo se espalhou e provocou o desabamento do prédio. Em torno de 150 famílias, ou 400 pessoas, viviam ali. O Corpo de Bombeiros confirmou quatro mortes, incluindo a de uma criança, ao menos 7 desaparecidos e 44 nomes de pessoas não localizadas, que estavam no cadastro da ocupação[1]. Até hoje, moradores estão sem solução e sem reassentamento.