Setúbal (Portugal): A Solidariedade atravêssa tudo

Nota de solidariedade da C.O.S.A (Setúbal) com a ocupação A Travessa (Porto):

C.O.S.A. A TRAVÊSSA, FAZ DAS SUAS…

Força aí companheiros, queremos desde já expressar a nossa solidariedade com as vossas ambições. Estamos juntos. É com esta e outras iniciativas que se ultrapassam barreiras/obstáculos da vida quotidiana. Ao criar algo de raiz feito por nós, sem as estruturas do poder dominantes, vivemos um processo que nos garante outra dinâmica político-social. Encorajamos todes que queiram continuar e desafiamos todes a experimentar estas aventuras subversivas de modo a recuperarmos as nossas vidas!

1 Despejo = 1000 Okupações!!!

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Porto (Portugal): Ocupar o abandono, 2º dia da Travessa

No domingo, quase meia centena de pessoas apareceram para mostrar o seu apoio à Travêssa. Pela manhã, nada melhor do que ter vizinhos a trazer o pequeno-almoço. Para além disso, também ofereceram mobília, utensílios de cozinha, mantas, azeite e outros alimentos, disponibilizaram-se para ajudar e assumiram a sua solidariedade. Começava-se a perceber que as relações iniciadas no dia anterior fortaleciam-se e que a ideia de abrir a escola estava a ser bem recebida.
Ao longo do dia quem chegava ia-se organizando para colaborar nos arranjos, nas limpezas e melhoramentos do edifício, lavando o chão das salas, recolhendo o lixo do jardim ou arranjando fugas de água.
Para o final da tarde estava marcada uma conversa com o tema “Ocupar porquê?”. Depois de arranjar maneira de instalar toda a gente no pátio, surgiram várias considerações sobre a importância de relação com a comunidade local; os efeitos da turistificação da cidade e as formas de combatê-la; a necessidade de divulgar a ideia de ocupação; a criação de redes entre projectos semelhantes; a pertinência de acções sobre problema de habitação na cidade. [Read More]

Itália: Notícias de Florença

No dia 1 de Janeiro de 2017, após a explosão de uma bomba artesanal junto a uma livraria fascista – na qual um polícia do esquadrão anti-bomba perdeu uma mão e um olho – várias casas de companheirxs foram tomadas de assalto pela polícia e registradas. A polícia esperava encontrar armas de fogo e/ou explosivos. As investigações não levaram a nada, exceptuando a apreensão de panfletos, computadores, roupas e outros materiais. Uma investigação contra pessoas desconhecidas foi lançada entretanto – com a intenção de xs acusar das infrações de “fabricação, posse e transporte de um dispositivo explosivo ou incendiário num lugar público” e “tentativa de assassinato”.

A polícia iniciou, entretanto, uma nova operação chamada “Operazione Panico” (Operação Pânico), a 31 de Janeiro. Às 12h30, a polícia bateu à porta das casas de várixs companheirxs, para notificá-los da execução de dez medidas cautelares. Estas consistiam em 3 pessoas confinadas à prisão domiciliar, 4 pessoas receberam uma ordenação, para impedir que saíssem da cidade, obrigando-os a voltar à noite para suas casas e a assinar diariamente na esquadra. E, finalmente, 3 pessoas receberam condições de fiança, mas tendo de assinar na esquadra da polícia, todos os dias. [Read More]

Itapetinga (BA-Brasil): Operação policial é realizada após ocupação de 13 fazendas

Uma operação policial foi deflagrada na semana passada, nos dias 2 e 3 de outubro, para desocupar 13 fazendas que tinham sido ocupadas recentemente por índios Pataxó Hã hã hãe e por sem-terra na região de Itapetinga, no sul da Bahia. Duas destas fazendas, as fazendas Esmeralda e Tabajara, pertencem ao ex-ministro Geddel Vieira Lima que foi preso em setembro de 2017 pela polícia Federal acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

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Porto (Portugal): A Travessa Okupada

Nova Ocupação na cidade do Porto
Travessa dos Campos 170 – Apareçam e partilhem

Decidimos ocupar um espaço abandonado há anos, onde nos possamos auto-gerir, sem hierarquias nem delegações, sem pedir autorização às instituições e sem negociarmos com elas, recusando assim qualquer tipo de autoridade por ser um obstáculo à livre expressão individual e colectiva e às livres relações sociais.

Num momento em que o Porto é devorado por obras faraónicas de limpeza social, é fundamental afirmar que não queremos portuenses elegantes e servis, cuja única função seja fazer parte do menu a ser devorado por imobiliárias, empresas e agências turísticas em ambiente limpo e pitoresco, desprovido de qualquer conflito social. Por isso, resolvemos organizar-nos a partir das contradições que nascem das profundas transformações quotidianas da nossa cidade. [Read More]

Manaus (AM-Brasil): 250 barracos são demolidos após reintegração de posse

No início deste mês, um efetivo de 116 policiais militares, 5 Bombeiros Militares, 2 Oficiais de Justiça realizaram o despejo de uma ocupação no bairro do João Paulo, na Zona Leste de Manaus. Cerca de 250 barracos que tinham sido construídos por famílias sem-teto há cerca de um mês foram demolidas.

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Junqueiro (AL-Brasil): Despejo de 20 famílias que ocupavam uma fazenda

Na semana passada, dia 03 de outubro, 20 famílias integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupavam a Fazenda Santa Terezinha, localizada no município de Junqueiro foram removidas por oficiais de justiça.

Segundo a Sentença da Justiça, a área séria propriedade du grupo Industrial Porto Rico, produtor de Etanol e Açucar, e que possui uma área de cerca de 27 mil hectares na região.
As famílias estavam no local desde o início de agosto e foram levadas a um assentamento próximo.

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São Paulo (Brasil): 120 famílias são desalojadas na Zona Leste

Na última terça-feira, dia 03 de outubro, 120 famílias foram desalojadas de um terreno ocupado há cerca de três anos – batizado Ocupação Leopoldina – na estrada do Iguatemi, na região do Itaquera, Zona Leste de São Paulo. Xs ocupantes tentaram resistir à reintegração de posse. Elxs utilizaram um ônibus para interditar a Avenida Ragueb Chohfi e fizeram barricadas de fogo na estrada do Iguatemi e nas ruas que dão acesso à comunidade.

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Setúbal (Portugal): 13-15 outubro, 17º Aniversário da C.O.S.A.

A 13 de Outubro do ano 2000, um grupo de jovens setubalenses decidiu tomar nas suas mãos a gestão de um espaço comunitário apartidário, aberto à expressão e acção livre, sem controlo externo, sem lucro, sem autoridade…
Okuparam um espaço abandonado transformando a apatia e o vazio em sonhos e experiências de liberdade, autonomia e auto-gestão.
Passaram 17 anos com largas dezenas de concertos, atliers, debates, exposições, todo o convívio, partilhas de conhecimentos e auto-aprendizagem, a intervenção política e social…
Passaram os vários políticos, comandantes das forças policiais, governadores civis, os processos judiciais, a repressão policial e as difamações nos jornais, passou tudo isto e a Casa Okupada resiste.
Passaram 17 anos e nem a polícia, nem os tribunais poderão apagar este capítulo da história insubmissa e rebelde setubalense.
São diversos os exemplos de Lutas daquelxs que deixaram de esperar milagres e tomaram o controlo das suas vidas nas suas próprias mãos, inspirando-nos mutuamente, e reinventando a capacidade de imaginarmos e criarmos colectivamente uma terra livre, solidária e combativa.

ESTES 17 ANOS JÁ NINGUÉM NOS TIRA! [Read More]

Vitória (ES-Brasil): Ocupar tudo que está abandonado

Nos últimos meses, diversas ocupações foram realizadas na Grande Vitória. Dentro destas, os Edificios Sagres e Santa Cecília, ambos no centro da cidade, foram ocupados no último mês de julho por dezenas de fámilias. Nas últimas semanas, membrxs e apoiadorxs de ocupações urbanas decidiram formar o Coletivo Resistência Urbana e lançaram o seguinte comunicado:

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