Lisboa: companheira despejadas ontem no Braço de Prata

Jantar Benefit Okupa Braço de Prata, Disgraça, Rua da Penha de França 217 B, Lisboa.

Ontem dia 23 de fevererio mais uma casa abandonada à que um grupo de pessoas tinha devolto à vida foi despejada sem ordem do tribunal. Os supostos proprietários do prédio, situado no Braço de Prata e que se encontrava abandonado e em processo de degradação, apareceram por volta das 5pm com a polícia ao perceber que havia pessoas a morar ali. Depois duma tentativa falida de negociação com a propriedade, uma pessoa que se encontrava no local saiu ao exterior para passar uma ligação dum advogado a um agente da polícia. Os agentes identificaram esta pessoa e não devolveram o passaporte. A conversa sobre a devolução do passaporte acabou com a detenção de esta companheira, momento em que os agentes da polícia e os donos foram embora para a esquadra n. 14 de Chelas. Uma vez lá, os companheiros que foram apoiar não obtiveram informações sobre de que era acusada a companheira ou quando poderia ser libertada. Ao serem perguntados sobre a necessidade de apresentar uma ordem de despejos, os agentes disseram que ocupar é um delito e não é necessária ordem do tribunal. [Read More]

Porto (Portugal): Chamada internacional para acção

ABRIL DE ACÇÃO
Porto 2020

Este convite nasce da recusa ao conformismo e passividade de ficar a ver o mundo ser transformado numa máquina de opressão imposta por governantes que já nem escondem o desrespeito que têm para com as suas populações.
Temos vindo a observar uma escalada de acontecimentos que exige que pensemos mais além que postura queremos tomar para com a nossa vida e o planeta.
Os baixos salários, as rendas incomportáveis, a gentrificaçao que empurra propositadamente as classes baixas para fora da cidade para dar espaço aos mais ricos, sem olhar a meios. Populações locais são expulsas das suas casas em prol da especulação imobiliária e do capital. A exploração de recursos como o Gás de Xisto e Lithium sem respeito pelas vontades e bem estar das populações que ali moram. Sistemas de portagens ilegais.
Construção de novas estruturas destruidoras de ecossistemas inteiros, como o projecto de um novo aeroporto no Montijo, ou as plataformas de extracção de fracking que poluem as camadas de água no solo, água essa que vai escorrer das torneiras dos habitantes ao redor. [Read More]

Lisboa (Portugal): A Câmara Municipal e a especulação continuam a despejar

Nesta manhã, a polícia realizou o despejo de 5 pessoas que ocupavam um prédio na Rua de Marvila nº52 desde dezembro. O prédio estava devoluto há mais de 10 anos, as pessoas não tinham onde morar e viviam sem água e electricidade. O prédio era da Câmara Municipal de Lisboa que o vendeu a um investidor privado. Hoje esse investidor disse que quer a sua propriedade vazia, devoluta, despejada… E as cinco pessoas que lá moravam vão ficar sem casa.

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Amadora (Portugal) : Famílias são despejadas na Quinta da Lage

Atendendo à pressão da especulação imobiliária, a Câmara Municipal de Amadora segue demolindo as casas da Quinta da Lage. Nesta quarta-feira, dia 12 de junho, seis casas foram demolidas e três famílias foram despejadas, inclusive crianças e uma mulher grávida, sem nenhuma alternativa de moradia.

Os moradores da Quinta da Lage já lutam há meses pelo direito à habitação e contra a política de demolição de casas coordenada pela Câmara Municipal iniciada este ano, impulsionada pela especulação imobiliária devida à previsão de chegada do metrô na zona.

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Lisboa (Portugal): Famílias ameaçadas de despejo resistem na Penha de França

Hoje, na Penha de França, na Quinta Santo Antonio, várias famílias estavam a ser despejadas.

Famílias que ocuparam casas depois de terem perdido a sua própria casa para essas políticas de habitação da Câmara Municipal de Lisboa: onde há cada vez mais habitações de luxo para os super-ricos e cada vez menos casas para as pessoas trabalhadoras morarem.

Iam hoje ser postas na rua sem nenhuma solução habitacional adequada! Porém, juntos de uma rede de solidariedade e apoio da Stop Despejos e da Habita, conseguiram resistir! Porém a luta deles não foi ganha, ainda há o risco de despejo esta semana!

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Setúbal (Portugal): Concentração em solidariedade com a C.O.S.A.

Passado 1 ano da última audiência prévia voltamos a juntar companheires, amigues e todas que estão solidárias com a C.O.S.A (Casa Ocupada de Setúbal Autogestionada) para continuar a resistir. Na COSA não se toca. Vamos passar uns dias em grande descobrindo novas e reforçando velhas afinidades. Vão haver actividades, belo píteu, acções, exercício, música e tudo mais que desejarmos. Aparece sem medos e divulga!

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Setúbal: À da Maxada, jornadas de trabaho colectivo*, 7-14 Maio

Convidamos todxs para uma semana de (des)construção á Maxadada! Para melhorar o espaço precisamos de dar uns toques nas vedaçoẽs, esgoto, telhados, forno e horta. E também estamxs abertxs as propostas para construir coisas novas – será forno solar, casa na árvore, filtro para as águas residuais ou algo diferente?

Sempre precisamos de mais materiais de construção: tijolos, cimento, barrotes, parafusos, buchas, dobradiças, fechaduras, tintas, lonas, pincéis, rolos, materiais de isolamento, arame farpado, redes etc. Da nossa parte podes contar com sítio para dormir, comida vegan e suminhos ))

Aparece e traz as tuas ideas, vontade e amigos! [Read More]

Setúbal: 2º aniversário d´À da Maxada, 30, 31 de Março e 1 de Abril 2018

À da Maxada, é uma quinta okupada em Setúbal. Com espaços para hortas, musica, artes,oficinas, ou uma serie de outras actividades, sempre numa perspectiva auto-gestionada, anti-comercial, DIY.
2º aniversário d´À da Maxada, 30, 31 de Março e 1 de Abril 2018. Queres participar? Entra em contacto.
Não temos estacionamento!!! Deixa o veículo antes de entrar na estrada de terra batida!!

À da Maxada
Setúbal, Portugal
https://adamaxada.wordpress.com/
https://squ.at/r/3gpy [Read More]

Lisboa: Nova ocupação Anomalia

Sou humanx, jovem, velhx, pirata, estudante, sem-abrigo, trabalhadorx, fracx, forte, timidx, faladorx… Sou Lisboa, Europa, Mundo. Nasci nesta sociedade que me vê como um número, como uma lista de bens materiais, alguém que tem de jogar um jogo para o qual não me voluntariei e que não quero jogar. Passeio as ruas de Lisboa e vejo as casas abandonadas que a enfeitam, vejo as caixas cartões que uns compram para mudar de casa e outros usam como cama, oiço música e queixumes. Quero viver aqui. Quero poder viver aqui. Mas como o fazer? Deixar de falar de autonomia e ceder ao ciclo vicioso que me leva a estudar, trabalhar e reformar? Tentar alugar um quarto, uma casa? Endividar-me? Não quero. Não quero! Quero poder viver como eu quero.

Quero ser autónomx – quero viver à parte deste sistema que me sufoca e me deprime, este sistema que enche as ruas de publicidade e considera um tag criminoso, que aumenta o ordenado mínimo 50€ e as rendas 200€, despeja pessoas para fazer mais airbnb ou hostels, que queima comida, que não acaba de construir as escolas mas constrói ruas lindíssimas no centro, que planta eucaliptos que queimam todos os anos e a água escassa , que… que… nem sei. Mas sei que não quero viver assim, por isso escolhi viver de forma diferente. Escolhi reciclar, okupar, cantar, não ter patrão, fugir do rebanho. [Read More]

Lisboa (Portugal): Comunicado da Assembleia de Ocupação de Lisboa – AOLX

Nos últimos anos, para além da precariedade laboral em que impera a mão-de-obra barata que nos segrega e atomiza, temos vindo a assistir a uma crescente precarização da habitação no centro da cidade, onde se acrescenta à velha questão «se amanhã teremos trabalho e em que condições» a mais recente novidade «se amanhã teremos casa». Tendo em conta que entre 2013 e 2016 houve um aumento médio das rendas em Lisboa na ordem dos 39% que se traduziu numa renda mensal média de 830€ e que o salário médio líquido em Lisboa ronda os 890€, podemos afirmar que estamos perante uma incomportável taxa de esforço de 93%, bastante acima dos cerca de 30% recomendados.

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