Grécia: Novos e velhos senhores

Parte 1: O ataque repressivo.

Quatro anos e meio depois que o Syriza herdou a revolta nacional contra a ditadura de austeridade do FMI e uma agonia se estabeleceu no país, a direita, sob a liderança do partido Nova Democracia, mais uma vez mantém as alavancas do poder político em suas mãos. No programa governamental imediato dos “seis pilares”, a “restauração da ordem pública” desempenha um papel central. Há dias, unidades policiais fortemente armadas patrulham o centro de Atenas.

Até o final do ano, 1500 novos empregos para policiais extras serão criados, o que beneficiará principalmente as unidades de contrainsurgência. As unidades DELTA, notórias por sua brutalidade, também estão sendo remontadas. Seu desmantelamento foi uma das poucas promessas eleitorais mantidas pelo Syriza. Recursos adicionais para a logística da polícia serão disponibilizados em uma base para este propósito e uma modernização abrangente da frota de veículos está na agenda para o próximo ano. [Read More]

Belo Horizonte (Brasil): Virada da resistência no Quilombo da Vila Teixeira!

Neste domingo, o quilombo da Vila Teixeira convida todos os seus apoiadores para a Virada da Resistência. Será um evento para divulgarmos as injustiças que estamos sofrendo com a ordem de despejo, agendada para o dia 25 de julho, e para nos fortalecermos com o espírito de luta e de resistência de nossos ancestrais!

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Brasil: Chamado à construção de uma rede de solidariedade com as retomadas e lutas indígenas

CHAMADO À CONSTRUÇÃO NACIONAL DE COMITÊS DE SOLIDARIEDADE AOS POVOS INDÍGENAS

Frente a continuação do cenário de aprofundamento do terrorismo de Estado, considerando o avanço do fascismo e dos discursos de ódio contra os povos indígenas, negros e quilombolas, população LGBT, mulheres e todo povo pobre, vemos a necessidade de expandir a construção de redes de apoio e unidades de proteção popular para defender a todos e todas que se levantam em resistência. A militarização das periferias urbanas e rurais avança a passos largos, a partir de um Estado Penal-Policial que provoca o acirramento da criminalização contra os que lutam. No Mato Grosso do Sul, os Guarani e Kaiowá combatem o Estado, a colonização e o capitalismo a 518 anos, e formam verdadeiras escolas de luta e autonomia nas trincheiras das retomadas de suas terras tradicionais. Esses territórios, onde nascem novos mundos, precisam ser defendidos pela solidariedade e apoio mútuo de todos aqueles que insurgem, do campo a cidade.

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Atenas (Grécia): As ocupações de Exarchia se preparam para resistir!

Segundo as recentes declarações das autoridades, o novo governo grego, representado pelo conservador Kyriakos Mitsotakis, estaria preparando uma ampla operação repressiva contra as ocupações e os espaços autônomos do bairro de Exarchia, em Atenas. Nestes últimos dias, a Ocupação Notara 26 e outros espaços tiveram a eletricidade cortada, o que pode anunciar tentativas de despejo nos próximos dias, segue um comunicado postado pelo anarquista Yannis Youlountas neste fim de semana sobre a situação no local:

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Belo Horizonte (Brasil): O quilombo Vila Teixeira resiste!

Ameçadas de despejo, as 16 famílias do quilombo da Vila Teixeira, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, seguem resistindo. Enquanto o despejo foi agendado para o fim deste mês de julho, a luta da Vila Teixeira recebeu apoio da vizinhança e da Associação de Moradores do bairro de Santa Tereza. Seguem dois manifestos assinados pela Associação e por moradores da Vila Teixeira:

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Rio de Janeiro (Brasil): Famílias são despejadas pela PM na Vila Isabel

 

O vazio voltou a tomar conta de um imóvel nesta quarta-feira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na rua Teodoro da Silva, na Vila Isabel, 21 famílias que ocupavam um imóvel foram despejadas pela Polícia Militar.  As famílias, incluindo várias crianças,
tiverem todos os seus pertences jogados na rua e afirmam não ter para onde ir. O imóvel continua desocupado sem cumprir nenhuma função social. Apenas uma pessoa aceitou o acolhimento oferecido pela Prefeitura.

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Eunápolis (BA-Brasil): Camponeses se revoltam contra seguranças de latifundio

Seis carros incendiados e um “segurança” ferido; criminalização dos camponeses sem terra que se defenderam de modo legítimo; inquérito policial e ampliação do latifúndio. Esse foi o resultado de um ataque de “vigilantes patrimoniais” a um grupo de pequenos agricultores despejado da Fazenda Esperança e Mutum, no distrito de Barrolândia, zona rural de Belmonte, no extremo Sul baiano.

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Lisboa (Portugal): A Câmara Municipal e a especulação continuam a despejar

Nesta manhã, a polícia realizou o despejo de 5 pessoas que ocupavam um prédio na Rua de Marvila nº52 desde dezembro. O prédio estava devoluto há mais de 10 anos, as pessoas não tinham onde morar e viviam sem água e electricidade. O prédio era da Câmara Municipal de Lisboa que o vendeu a um investidor privado. Hoje esse investidor disse que quer a sua propriedade vazia, devoluta, despejada… E as cinco pessoas que lá moravam vão ficar sem casa.

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Porto Alegre (RS-Brasil): Heavy Hour 45 – Ocupar e resistir! Ocupação não é invasão e é um direito constitucional

HEAVY HOUR 45 – 25.06.19

Por mais que não pareça haver mais regra nenhuma neste país, que a lei não valha para todos, mas apenas para aqueles que os poderosos querem penalizar, ainda há que se resistir e lutar. [Read More]

Belo Horizonte (Brasil) : Dez anos de ocupações urbanas!

Dez anos atrás, um terreno não construído foi ocupado por centenas de famílias no bairro Céu Azul, criando a ocupação Dandara, uma das maiores ocupações urbanas organizadas do país. Esta ação ocorria pouco tempo após a ocupação de outros terrenos no Barreiro – criando as comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy – primeiros passos de uma série de ocupações de terras urbanas nesta região da cidade.

Tais episódios marcaram o início de um ciclo de retomada do território urbano em Belo Horizonte com diversas formas e estratégias:  ocupações de terrenos urbanos na periferia resultando em bairro autoconstruídos e autogestionados – do Barreiro à Pampulha e de Contagem à Santa Luzia, ocupações de prédios na região central na luta por moradia – da ocupação Zezeu Ribeiro/Norma Lucia à Ocupa Vicentão ou ainda ocupações de edifícios para criar centros sociais e culturais autogeridos – do Espaço Comum Luiz Estrela à ocupa feminista Tina Martins passando pela libertária Kasa Invisível – sem esquecer dos recentes acampamentos de sem-terra em São Joaquim de Bicas ou da retomada de terra indígena Naô-Xoan, também na Região Metropolitana de BH…

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