Rio de Janeiro (Brasil): Forças Armadas removem famílias na Favela Maracajás

Na terça-feira, 13 de novembro, a Aeronáutica, a Polícia Militar Estadual e a Guarda Municipal trabalharam em conjunto para remover seis famílias da comunidade de Maracajás, na Ilha do Governador, próximo ao Aeroporto Internacional do Rio, na Zona Norte.

A remoção ocorreu, aproximadamente, um ano depois que a comunidade enfrentou sua primeira grande ameaça de remoção, o que deixou os moradores em um estado de medo constante. [Read More]

Duartina (SP-Brasil): Camponeses ocupam fazenda

Cerca de 220 camponeses sob a direção da União Nacional Camponesa (UNC) ocuparam a Fazenda Esmeralda em Duartina, município de São Paulo no dia 20 de novembro. Segundo o monopólio de imprensa, os camponeses reivindicam a desapropriação da Fazenda Esmeralda e de outra área, a Fazenda Santo Antônio em Bauru.

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Buenos Aires (Argentina): Ocupação da Villa Urquiza resiste!

Espaço comunitário gerido por assembleia autônoma do bairro Villa Urquiza, em Buenos Aires, recebe notificação de despejo na tarde de quinta-feira (22). A intimação estipula o prazo de dez dias para que a comunidade entregue o espaço, sob ameaças de responsabilização penal.

A “Asamblea de Vecinxs Autoconvocadxs de Villa Urquiza”, organismo gestor do espaço, convoca luta contra ameaça de despejo do espaço comunitário. Ocupado pela comunidade há 16 anos, o espaço autogestionado oferece atividades políticas e culturais para a vizinhança.

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Rio de Janeiro (Brasil): Policiais invadem encontro indígena na Aldeia Maracanã

No último dia 19/11, um grupo de três policiais à paisana (“P2”), armados, foi identificado na Aldeia Maracanã. Antes de serem visto com as armas, o trio já havia levantado suspeitas, sendo flagrado tirando fotos sem autorização e interrogando de forma ameaçadora um grupo de universitários. A invasão policial ocorreu no penúltimo dia do Coirem 2018 – Congresso de Intercultural de Resistência Maraka’nà, evento dedicado a denunciar a violência de Estado sofrida pelos povos tradicionais no Brasil e no mundo.

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Rio de Janeiro (Brasil): Militarização e resistência nas favelas e periferias

Reproduzimos aqui esta entrevista publicada originalmente no site Cartografia Noturna.

“Nós por nós”: militarização e resistência nas periferias do Rio de Janeiro


Há 5 anos atrás, em julho de 2013, o desaparecimento de Amarildo de Souza, pedreiro e morador da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, durante uma operação de repressão policial, suscitou uma onda de indignação no Brasil inteiro. Em março de 2018, o assassinato da vereadora Marielle Franco em pleno centro da cidade, que acabou de completar 7 meses, gerou uma nova onda de indignação pelo país. Estes dois crimes revelam os desafios enfrentados por aqueles que se organizam para combater a violência do Estado nas periferias do Rio de Janeiro. Durante os cinco anos que os separam, a violência policial nas favelas cariocas se intensificou drasticamente, agora com a presença sistemática do Exército nas comunidades. Por outro lado, diversos movimentos se consolidaram nestes territórios, juntando forças e construindo ferramentas para enfrentar esta violência.

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Campo do Meio (MG-Brasil): O acampamento Quilombo Campo Grande é ameaçado de despejo

Durante audiência realizada na tarde desta quarta-feira (7 de novembro), o Juiz Walter Zwicker Esbaille Junior mandou despejar as 450 famílias Sem Terra moradoras da usina falida de Ariadnópolis, em Campo do Meio-MG. Ele deu o prazo de sete dias para desfazer a ocupação.

Com essa decisão serão destruídos 1.200 hectares de lavoura de milho, feijão, mandioca e abóbora, 40 hectares de horta agroecológica, 520 hectares de café. Além disso, centenas de casas, currais e quilômetros de cerca serão derrubados. Essa ordem destruirá tudo o que as pessoas construíram em duas décadas de trabalho.

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Porto Alegre (RS-Brasil): Polícia invade Quilombo Lemos e ameaça moradores

Na manhã desta quarta-feira (07 de novembro) policiais da Brigada Militar fortemente armados invadiram o território do Quilombo Lemos em Porto Alegre e ameaçam os moradores do local. O quilombo é localizado na Avenida Padre Cacique número 1250 e é ocupado desde os anos 60.

A pedido do Asilo Padre Cacique policiais da Brigada Militares, mascarados, entraram no terreno ameaçando moradores e exigindo a saída das famílias que moram no local há 50 anos. Os policiais chegaram a cortar a água e a luz dos quilombolas. Estes resistiram e conseguiram a suspensão da operação, devido ao não cumprimento do protocolo de reintegração de posse e irregularidades no processo.

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Almada (Portugal): O Centro de Cultura Libertária precisa do teu apoio!

O Centro de Cultura Libertária, associação anarquista com 44 anos de actividade em Cacilhas-Almada, encontra-se novamente ameaçado. A contínua pressão do negócio imobiliário, a alteração da lei das rendas e a gentrificação que impõem a saída de moradores dos lugares centrais das cidades, a destruição de espaços sem fins lucrativos ou o encerramento das lojas de bairro, atingem agora também o CCL.

O que se passa?
Não é a primeira vez que a permanência do CCL na sua sede histórica é posta em causa.
Entre 2009 e 2011 o Centro de Cultura Libertária resistiu contra um processo de despejo movido pelo senhorio. Apenas a solidariedade de muitos colectivos e indivíduos aqui e além fronteiras nos permitiu fazer frente aos custos do processo judicial, que acarretou dois julgamentos e um recurso. No final, chegámos a um acordo de aumento de renda que nos permitiu continuar no espaço sem alterações na duração do contrato.
No entanto, em 2014, fruto das mudanças na lei das rendas a favor dos interesses dos proprietários, a duração do contrato do CCL passou para um prazo de cinco anos. Chegamos agora, no final de 2018, à altura em que, tal como vem acontecendo a milhares de inquilinos, a continuação do arrendamento do nosso espaço ficará à mercê da vontade do proprietário e das condições que este nos quiser impor. [Read More]

Salvador (BA-Brasil): Leilão de terrenos favorece especulação imobiliária e gentrificação

Leilão de terrenos favorece especulação imobiliária e gentrificação no Centro Antigo de Salvador

Mais um caso de especulação imobiliária no Centro Antigo de Salvador. No dia 24/10/18, dois terrenos localizados no Bairro 2 de Julho, com vista privilegiada para a Baía de Todos os Santos, serão leiloados, após anos de abandono e degradação. Há um temor de que os terrenos sejam destinados para a construção de empreendimentos de alto padrão, já que esse projeto existe desde 2012. Isso fortaleceria projetos de elitização da área, inclusive a partir da atuação do poder público, que pode impactar inquilinos, ocupantes e trabalhadores de baixa renda. Os moradores do bairro, assim como os movimentos de defesa do direito à cidade, defendem que os terrenos sejam utilizados para atender parte da demanda social da comunidade.

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Catalão (GO-Brasil): Estudantes ocupam reitoria da UFG por moradia

Estudantes de Catalão ocuparam, nesta quarta-feira, a reitoria da UFG, no Campus Samambaia, e prometem só desocupar com o início das obras para a Casa do Estudante na UFCAT. A reitoria ainda não autorizou os trabalhadores a deixarem o prédio.

Segundo os estudantes, a UFG teria prometido destinar as verbas de 2018 para a construção da CEU no Campus de Catalão em detrimento das verbas de 2017, que seriam usadas para outros fins. Isso tudo quando a UFCAT ainda era uma regional da UFG. Os estudantes afirmam ainda que a regional sempre foi negligenciada em questão de verbas para construção, por se tratar de um Campus “do interior”.

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