Amadora (Portugal) : Famílias são despejadas na Quinta da Lage

Atendendo à pressão da especulação imobiliária, a Câmara Municipal de Amadora segue demolindo as casas da Quinta da Lage. Nesta quarta-feira, dia 12 de junho, seis casas foram demolidas e três famílias foram despejadas, inclusive crianças e uma mulher grávida, sem nenhuma alternativa de moradia.

Os moradores da Quinta da Lage já lutam há meses pelo direito à habitação e contra a política de demolição de casas coordenada pela Câmara Municipal iniciada este ano, impulsionada pela especulação imobiliária devida à previsão de chegada do metrô na zona.

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Boa Vista do Tupim (BA-Brasil) : Acampamento Mãe terra é despejado

Na manhã dessa terça- feira, dia 11 de junho, cerca de 80 famílias oriundas da reforma agrária que estavam acampadas no acampamento Mãe Terra, localizada no município de Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina, sofreram despejo.

Anteriormente chamada de Santa Fé, a fazenda foi ocupada em 2011 pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que, em conjunto com a Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), começaram o processo de compra e venda da fazenda.

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Manaus  (Brasil) : Reocupação de terreno após tentativa de remoção

Na zona oeste de Manaus, no bairro Tarumã, a Polícia militar, apoiada pela Ronda Ostensiva  Cândido Mariano (Rocam), Força Tática e Cavalaria, iniciou uma operação de remoção contra mais de 600 famílias que ocupam um terreno há mais de três meses. A comunidade, que inclui 14 famílias indígenas, havia ocupado esta área – parcialmente desmatada e devastada pelo garimpo – por necessidade de moradia e com o intuito de preservar as nascentes de igarapés que existem na área. « Nós precisamos de moradia digna e portanto nós precisamos desta terra », afirma Elizete, integrante da comunidade.

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Medellín (Colômbia): revolta popular durante o despejo de terrenos ocupados

Nesta segunda-feira (25) uma grande operação policial removeu entre 300 e 500 sem-tetos que ocupavam terrenos no bairro La Autora, na zona oeste de Medellín. A operação começou cedo de manhã e se terminou com a destruição de todos os barracos construídos.

As ocupantes e os ocupantes se revoltaram com a operação e tentaram resistir enfrentando as bombas de gás da polícia. Segundo Jaime Ortiz, morador do bairro:

Pelas 07hs da manhã, os policiais jogaram uma primeira bomba de gás. É neste momento que o confronto começou. As pessoas atiravam contra a Esmad [1] garrafas, pedras, paus e tudo que eles podiam encontrar”.

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Rio de Janeiro (Brasil): Instituto Palmares é despejado no bairro da Lapa

Há 28 anos ocupando o sobrado de número 39 na Avenida Mem de Sá, na Lapa, o Instituto Palmares de Direitos Humanos (IPDH) foi despejado nesta terça-feira (29 de janeiro) por uma ordem de reintegração de posse, emitida a pedido do governo estadual. A ação, ocorrida na véspera de uma vistoria que estava agendada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa nos imóveis que compõem o Corredor Cultural da Lapa, deixou os produtores da área apreensivos com a possibilidade de que outros projetos venham a ser removidos.

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Rio de Janeiro (Brasil): Forças Armadas removem famílias na Favela Maracajás

Na terça-feira, 13 de novembro, a Aeronáutica, a Polícia Militar Estadual e a Guarda Municipal trabalharam em conjunto para remover seis famílias da comunidade de Maracajás, na Ilha do Governador, próximo ao Aeroporto Internacional do Rio, na Zona Norte.

A remoção ocorreu, aproximadamente, um ano depois que a comunidade enfrentou sua primeira grande ameaça de remoção, o que deixou os moradores em um estado de medo constante. [Read More]

Rio de Janeiro (Brasil): Os moradores da Vila São Jorge seguem resistindo após o despejo

Os moradores da Vila São Jorge, despejados em meados e junho ,continuam acampados e realizado periódicos fechamentos de rua para chamar a atenção e pressionar por seu direito à habitação. Pedem ajuda com doações e apoio de pessoas no local.

Como parte do ataque às ocupações urbanas e à luta por habitação, a ocupação Vila São Jorge, no bairro de São Cristóvão (Rio de Janeiro), foi despejada em meados de junho, contrariando a expectativa do decreto municipal do prefeito Marcelo Crivella, que formou um grupo de trabalho para mapear e negociar desocupações, com reassentamento dos moradores. Dessa vez a prefeitura apenas prometeu conceder aluguel social, que já não compensa a perda material diante das perdas com tijolos, cimento e outros recursos para construção de casas no local.

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Lisboa (Portugal): A AOLX é despejada pela Câmara municipal

O prédio da rua Marques da Silva 69 que estava ocupado desde setembro de 2017 e tinha se tornado desde então a AOLX (Assembleia de Ocupação de Lisboa) foi despejado nesta terça-feira de manhã pela Câmara Municipal de Lisboa com o apoio da Polícia Municipal.

Segue o comunicado publicado ontem pela AOLX:

“A casa ocupada da Rua Marques da Silva 69 está neste momento a ser despejada sem qualquer notificação. A polícia municipal arrombou a porta, despejou a pessoa que lá morava, está a retirar os bens da casa e quer emparedá-la.

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São Paulo (Brasil): Moradores tentam resistir à remoção no Parque Bristol

A ocupação de sem-teto situada entre as ruas Farid Miguel Haddad e Giácomo Cozzarelli, na região do Parque Bristol, na Zona Sul de São Paulo, foi removida esta manhã (dia 24 de outubro) pela Polícia Militar. Xs moradorxs, que já tinham sido avisadxs da reintegração de posse, tentaram resisistir até o final e atearam fogo em alguns pontos do bairro para impedir a entrada de Oficiais de Justiça e da PM.

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Fay-de-Bretagne (França): Mensagem de solidariedade após o despejo da Travessa no Porto

Ontem, a ocupação L’Ancre Noire, situada nos arredores da ZAD de Notre Dame des Landes, na França, publicou esta mensagem e colocou uma faixa em solidariedade com a ocupação A Travessa que foi despejada no Porto esta segunda-feira e com as ocupações em Portugal em geral:

Fora o turismo, okupa tudo! Solidariedade com xs okupas de Porto

Nesta manhã (16 de outubro 2017) acordamos revoltados pelo sentimento de impotência diante do despejo do espaço ocupado na semana passada no centro da cidade do Porto, A Trâvessa. Porto e seu centro histórico invadido pelo turismo de massa enquanto suas periferias continuam miseráveis, sempre será a metrópole impossível do norte do Estado – pelas suas ruas, seus aspectos selvagens, suas ilhas, seus pequenos bairros incrustados há séculos nos becos sem saída… Locais onde os turistas não se arriscam por medo dos gunas e pela ausência de ponto de informação.

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