Feira de Santana (BA-Brasil): A ocupação urbana Quilombo Lucas da Feira completa 7 anos

Há 7 anos, em 23 de abril de 2011, cerca de 400 pessoas entre mulheres, homens, idosos e crianças organizadas pelo Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB) ocuparam o terreno da antiga fábrica da Alimba, às margens da BR-116 Norte, dando início à ocupação urbana Quilombo Lucas da Feira. São 7 anos de luta, sobrevivência e resistência, entre avanços e recuos, sorrisos e lágrimas, as contradições e alegrias da luta real pela vida do nosso povo. Seguimos em luta e honrado a memória dos nossos mártires: Lucas da Feira, George Américo, Visa e Joquielson seguem vivos em nossa resistência por moradia e vida digna.

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Salvador (BA-Brasil): Famílias na Ladeira da Preguiça ameaçadas de expulsão imediata

Moradores do imóvel nº 38 da Ladeira da Preguiça, no Centro de Salvador, estão sendo ameaçados de expulsão desde o dia 27 de março: a juíza Itana Eça Menezes de Luna Rezende deu liminar de reintegração de posse contra eles no processo 555641-05.2017.8.05.0001, reintegração de posse movida por uma certa Liduína Soares Missias que se diz dona do imóvel. Os moradores do imóvel reclamam terem sido procurados por um homem que se diz oficial de justiça, dizendo que se não saíssem em 48 horas “vocês vão sair daquele jeito”, ameaçando-os. Apesar de já haverem procurado a Defensoria Pública, que os defende na justiça, as famílias estão preocupadas e aterrorizadas, e não têm para onde ir.

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Berlim: Intersquat Block em dias de caos e discussão, 10.5-13.5.2018

Convidamos-vos a participar num Bloco InterOkupa nos dias de Caos e Discussão, em Maio, em Berlim. Queremos-vos oferecer o espaço para partilharmos as tácticas e técnicas, conversas e informação em dias de Caos e Discussão na Rigaerstrasse.

Não esperamos que este seja um substituto das reuniões Intersquat do passado, a não ser que queiram que seja. Consideramos que esta é uma boa oportunidade para relacionar as discussões gerais sobre o sentido e o futuro das lutas urbanas com questões que surgem ao considerar a ocupação como mais do que uma ferramenta para satisfazer necessidades básicas de habitação. Desejamos uma discussão sobre a importância da ocupação para outras lutas libertadoras, as casas como ferramentas políticas, questões sobre o trabalho nos (e com) os bairros, entre outros aspectos.

Despejos, Repressão, Vigilância, Prisões, os vermes que usam e sustentam as estruturas opressivas estão por todo o lado. Juntemos-nos para nos apoiarmos mutuamente e disparar a bola não só para o campo deles, mas atravessando o seu coração. [Read More]

Belo Horizonte (MG – Brasil): 300 famílias ocupam um terreno no Barreiro

Neste fim de semana, no dia 24 de março, um terreno foi ocupado por cerca de 300 famílias na região do Barreiro. A nova ocupação foi batizada Comunidade Professor Fábio Alves, em homenagem ao Professor cearense, apoiador historico da luta dos sem-teto e das ocupações urbanas em Belo Horizonte. Segue o comunicado publicado após a ocupação:

Comunidade Professor Fábio Alves – presente

300 famílias da região do Barreiro depois de uma longa caminhada construíram uma nova Comunidade Professor Fábio Alves, através da ocupação.

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Lisboa: Rock in Riot – Ocupar a rua, reclamar a Cidade!

A modernização de Lisboa nas últimas décadas tem vindo a redesenhar o território metropolitano enquanto um gigantesco negócio. Os espaços que outrora eram vividos colectivamente estão agora reconfigurados enquanto mero meio de criar dinheiro e as infraestruturas que visavam organizar a vida colectiva parecem agora apenas organizar a velocidade das interacções económicas.

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Lisboa: Nova ocupação Anomalia

Sou humanx, jovem, velhx, pirata, estudante, sem-abrigo, trabalhadorx, fracx, forte, timidx, faladorx… Sou Lisboa, Europa, Mundo. Nasci nesta sociedade que me vê como um número, como uma lista de bens materiais, alguém que tem de jogar um jogo para o qual não me voluntariei e que não quero jogar. Passeio as ruas de Lisboa e vejo as casas abandonadas que a enfeitam, vejo as caixas cartões que uns compram para mudar de casa e outros usam como cama, oiço música e queixumes. Quero viver aqui. Quero poder viver aqui. Mas como o fazer? Deixar de falar de autonomia e ceder ao ciclo vicioso que me leva a estudar, trabalhar e reformar? Tentar alugar um quarto, uma casa? Endividar-me? Não quero. Não quero! Quero poder viver como eu quero.

Quero ser autónomx – quero viver à parte deste sistema que me sufoca e me deprime, este sistema que enche as ruas de publicidade e considera um tag criminoso, que aumenta o ordenado mínimo 50€ e as rendas 200€, despeja pessoas para fazer mais airbnb ou hostels, que queima comida, que não acaba de construir as escolas mas constrói ruas lindíssimas no centro, que planta eucaliptos que queimam todos os anos e a água escassa , que… que… nem sei. Mas sei que não quero viver assim, por isso escolhi viver de forma diferente. Escolhi reciclar, okupar, cantar, não ter patrão, fugir do rebanho. [Read More]

Bélgica: Chamada Internacional por solidariedade contra a proibição de okupação

Fim de semana de ação
23-24-25 de fevereiro contra a nova proibição de okupação na Bélgica!

No Verão de 2017 foi votada uma nova lei na Bélgica, tornando a okupação ilegal. No Outono a lei entrou em ação. Gostaríamos de fazer uma chamada para um fim de semana internacional, em solidariedade contra a nova lei.

Porque os espaços autónomos estão em perigo em todo o mundo, porque nunca pararemos de reivindicar os nossos espaços.

Fevereiro – dias 23 – 24- 25 2018
Cria alguns problemas e diverte-te
Okupantes da Bélgica

https://pt-contrainfo.espiv.net/2018/02/09/belgica-chamada-internacional-por-solidariedade-contra-a-proibicao-de-okupacao/
em inglês: https://radar.squat.net/en/event/gent/chiropractor/2018-02-23/action-weekend-against-squatting-ban
Chiropractor: https://radar.squat.net/en/chiropractor

Belo Horizonte (MG – Brasil): Nova ocupação nasce no centro da cidade

 
No último dia 13 de janeiro, um prédio situado na rua Espirito Santo,
no centro de Belo Horizonte, foi ocupado por famílias. Segue
o comunicado da nova ocupação:

O ano de 2018 se inicia com ventos que sopram desde os de baixo, fazendo tremer a estrutura de poder das elites que golpeiam o povo brasileiro. A nova ocupação de famílias sem teto nasce no centro de BH, na rua Espírito Santo 461, da organização e da coragem das mulheres, homens, crianças e idosos que desatam as correntes da opressão e se colocam em luta por uma cidade onde caibam todas e todos.

Lisboa (Portugal): Comunicado da Assembleia de Ocupação de Lisboa – AOLX

Nos últimos anos, para além da precariedade laboral em que impera a mão-de-obra barata que nos segrega e atomiza, temos vindo a assistir a uma crescente precarização da habitação no centro da cidade, onde se acrescenta à velha questão «se amanhã teremos trabalho e em que condições» a mais recente novidade «se amanhã teremos casa». Tendo em conta que entre 2013 e 2016 houve um aumento médio das rendas em Lisboa na ordem dos 39% que se traduziu numa renda mensal média de 830€ e que o salário médio líquido em Lisboa ronda os 890€, podemos afirmar que estamos perante uma incomportável taxa de esforço de 93%, bastante acima dos cerca de 30% recomendados.

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Espanha: Comunicado do CSO Kike Mur

Desde o CSO Kike Mur [Centro Social Okupado] queremos mostrar nossa maneira de ver os fatos que ocorreram durante esta semana após a prisão do companheiro antifascista.

O Kile Mur é um espaço autogerido de maneira assembleária e horizontal, aberto a qualquer pessoa, com base no respeito. Ele serve como ponto de encontro para diversos movimentos sociais. É por isso que a implicação popular foi tão forte.

Em primeiro lugar, queremos agradecer a todos os vizinhos do bairro de Torrero por sua resposta à ameaça fascista que ocorreu no sábado na Praça da Memoria Histórica. Seu apoio e rejeição ao fascismo é uma demonstração de que o CSO é um lugar que é aceito e amado pela vizinhança do bairro. Agradecemos também a todas as pessoas que vieram de diferentes cidades para nos apoiar, e todos aqueles que, embora não pudessem vir, mostraram sua solidariedade à distância.

Mostramos a nossa rejeição ao tratamento recebido desde os meios de comunicação. Neste caso e em outros casos semelhantes, a presunção de inocência é ignorada, a informação é publicada sem contrastar os dados, sem relatório policial e sem informes, evitando qualquer tipo de rigor e ética jornalística. Não é apenas uma pessoa julgada e sentenciada, mas todo um movimento social como o antifascismo e o movimento okupa, dando uma visão totalmente distorcida da realidade. [Read More]