Porto (Portugal): Chamada internacional para acção

ABRIL DE ACÇÃO
Porto 2020

Este convite nasce da recusa ao conformismo e passividade de ficar a ver o mundo ser transformado numa máquina de opressão imposta por governantes que já nem escondem o desrespeito que têm para com as suas populações.
Temos vindo a observar uma escalada de acontecimentos que exige que pensemos mais além que postura queremos tomar para com a nossa vida e o planeta.
Os baixos salários, as rendas incomportáveis, a gentrificaçao que empurra propositadamente as classes baixas para fora da cidade para dar espaço aos mais ricos, sem olhar a meios. Populações locais são expulsas das suas casas em prol da especulação imobiliária e do capital. A exploração de recursos como o Gás de Xisto e Lithium sem respeito pelas vontades e bem estar das populações que ali moram. Sistemas de portagens ilegais.
Construção de novas estruturas destruidoras de ecossistemas inteiros, como o projecto de um novo aeroporto no Montijo, ou as plataformas de extracção de fracking que poluem as camadas de água no solo, água essa que vai escorrer das torneiras dos habitantes ao redor. [Read More]

Floresta nacional de Canela (RS – Brasil): a retomada Canela em perigo de despejo

No dia 24 de fevereiro de 2020, os Kaingang retomaram parte do seu território ancestral na Floresta Nacional de Canela que encontra-se atualmente sob a posse do ICMbio. Negando seus direitos, a FUNAI deixou de realizar os estudos de reconhecimento da tradicionalidade do território enquanto o IMCbio acionou a justiça para pedir a retirada das famílias kaingang do local. [Read More]

Zaragoza: Comunicado do CSO Kike Mur

Se o Kike Mur cair, Zaragoza se levantará!

Saudações a quem se identifica com os valores da liberdade, autogestão, antifascismo e com o CSO Kike Mur. Em primeiro lugar, queremos agradecer a todos os comentários, comunicados e expressões de apoio provenientes de grupos e indivíduos; nos transmitem muita força e reafirmam nossa resistência, são as pessoas que realmente dão sentido e vida ao espaço, as que fazem este sonho realidade. É por tudo isso que nos sentimos fortes, sabemos que temos o apoio e a solidariedade das melhores pessoas desta cidade e de outros lugares, e essa é a melhor arma que podemos ter. [Read More]

Reserva de Dourados (MS – Brasil): caveirão, tiros e feridos – o ataque de seguranças privados e policiais às retomadas Guarani e Kaiowá

7 de janeiro 2020

Ataques a retomadas nas margens da Reserva de Dourados se intensificaram em 2019. Na semana passada, sete indígenas foram feridos em nova investida de seguranças privados e policiais.


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Espanha: Ameaça de despejo da okupa anarquista La Emboscada

Sexta-feira, 20 de dezembro.

Olá compas!

Escrevemos este comunicado desde La Emboscada (Tetuán, Madrid), para contar que, em 17 de dezembro, um juiz ordenou nosso despejo cautelar a partir de uma denúncia feita por um dos proprietários do nosso Espaço Okupado Anarquista La Emboscada.

Segundo este parecer, o despejo pode estar muito próximo, em menos de 20 dias corridos. Tendo em conta essa informação, decidimos lutar com todas as nossas capacidades para evitar esse despejo. Então, convocamos uma concentração à tarde para o dia do despejo , às 20h, e contamos com o seu apoio. O local da convocatória não será publicado até o último momento, por isso incentivamos você a estar atento.

Decidimos não ficar em silêncio enquanto vemos dezenas e dezenas de processos de despejo de lares como de centros sociais.

Decidimos não claudicar nem negociar com as pessoas que querem defender sua propriedade privada por cima de tudo, porque sabemos que a propriedade privada busca apenas o benefício individual de uns e sabemos que o Estado defende e apóia esses velhos inimigos de classe já conhecidos. [Read More]

Atenas: anarquistas reagem ao despejo da okupa Kouvelou

O governo grego entrou em guerra com anarquistas e antiautoritários, após o fim de um ultimato de 15 dias emitido pelo Ministro da “Ordem Pública”, direcionado às dezenas de okupações políticas e de refugiados por toda a Grécia (algumas delas com mais de 10 anos), ameaçando-as com despejos violentos pela tropa de choque e forças especiais da polícia, se eles não abandonassem os locais dentro do prazo. O prazo acabou na noite de quinta-feira, 5 de dezembro de 2019, uma decisão política pelo Estado grego com o objetivo de agitar e criar uma “atmosfera explosiva”.

Após a primeira onda de ataques e despejos, principalmente contra okupas de refugiados durante o outono, a segunda onda de ataques começou, desta vez contra okupas políticos e centros sociais. Coincidindo com a prisão de antifascistas e a proposta judicial de absolvição de líderes neonazis no julgamento do partido fascista Aurora Dourada, o governo grego de direita e o seu autoproclamado socialista Ministro da “Ordem Pública” prosseguiram com o despejo da Villa Kouvelou em Marousi, Atenas, na terça-feira, 17 de dezembro, enquanto outras três okupas foram despejadas hoje, 18 de dezembro, em Koukaki (Matrozou 45, Panaitoliou 21, Arvali 3), após uma operação policial enorme, que aterrorizou todo o bairro com a brutalidade policial, atacando pessoas que vivem em casas adjacentes que não eram okupas. Imagens brutais de policiais da SWAT grega pisando com as botas na cabeça das pessoas no chão e uma mãe amarrada no chão do terraço com um capuz na cabeça, lembrando imagens da tortura de Abu Ghraib, foram divulgadas na mídia. [Read More]

Grécia: Intervenção em massa nas ruas de Kolonaki

Há uma crença completamente errada de que Exarcheia é uma área no mapa cercada pelas ruas de Patision, Alexandra, Charilaou Trikoupi e as colinas Steki. De fato, existe uma área da metrópole do que hoje é chamado Exarcheia, onde há décadas há uma territorialização parcial de movimentos políticos radicais, um acúmulo excessivo de negações políticas ou culturais organizadas ou espontâneas. Mas isso é um produto da historicidade, e o historicismo está sendo redefinido. Nada garante que Exarcheia fique onde está, esteja sozinha ou tenha o mesmo tamanho para sempre. E quando colocamos Exarcheia entre aspas, não queremos dizer o bairro, mas um fenômeno político: um centro territorial de superlotação de negações dentro da metrópole.

Não deve ser mal interpretado. No momento, Exarcheia, como está no mapa, é de particular importância. O Estado, se quiser pagar os custos, pode fechar os centros rapidamente com seus esquadrões. Possui uma variedade de ferramentas de aplicação coercivas que toda a sociedade controla se deseja tanto os edifícios que os receberão. Mas Exarcheia não obterá o local que está hoje. Sejamos orgulhosos do orgulho, mas podemos dizer com certeza que, durante muito tempo, os Plevris não podiam tomar seu café ao meio-dia na praça sem serem protegidos pelos esquadrões e guarda-costas da MAT [tropa de choque]. Isso é uma indicação de que Exarcheia “caiu”, que deveria haver uma área em que os poderosos, aqueles que encontram tapetes vermelhos em outros lugares, não sejam bem-vindos… [Read More]

Belo Horizonte (Brasil): Natal Sem Compras na Kasa Invisível

Ano após ano, o Mercado, essa “entidade” tão glorificada, se alegra com a chegada de sua principal festa de consumo. O Natal. A maior parte da população, cada vez mais precarizada, é carregada por uma maré de propagandas, ofertas e preços parcelados em 200x sem juros.

Enquanto isso, vemos diante de nossos olhos, mais e mais gente sendo empurrada a viver nas ruas da cidade. Cresce o numero de pessoas desempregadas e em relações de trabalho cada vez mais precarias. Quem é rico, cada vez mais rico. Quem é pobre, cada vez mais pobre.

Ressoando a movida internacional por um Natal Sem Compras, o Coletivo Kasa Invisível convida a todos e todas da cidade, das comunidades, coletivos, movimentos, vizinhança, quilombos e favelas para um encontro solidário, de partilha e troca em nossa kasinha. Lembrando que o apoio mútuo, a solidariedade devem ser exercitados todo o ano, e não só em dezembro.

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Atenas: da teoria à prática – uma resposta inicial – 15 prédios liberados

Todo o mecanismo estatal do governo Mitsotakis, liderado por suas forças repressivas, se opõe a qualquer coisa que desafie suas imposições de normalidade. Ele usa a doutrina da “lei e ordem” e a retórica de tolerância zero como um véu para encobrir e tirar a atenção de suas intermináveis inconsistências. Alimenta seus constituintes com a retórica de nação, segurança, legitimidade e desenvolvimento, adotando modelos de polarização e paradigmas de épocas passadas. O objetivo é claro: a tentativa de erradicação das estruturas de luta e a destruição do movimento revolucionário, que se opõe a seus planos de desenvolvimento e a qualquer modelo da chamada gentrificação urbana.

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Pelotas (RS – Brasil): dez anos da Okupa 171

Há 10 anos atrás foi okupada esta kasa! E ao longo de todos estes anos, muitas koisas aconteceram, muita gente ja passou…Muita resistência, muita autonômia….Aprendemos e trokamos todxs xs dias, experimentando outras formas de viver, livres dos valores do sistema capital que domina e em busca por rupturas….Não temos receitas prontas para Anarkia, a construção e diaria e coletiva… entre erros e acertos, nos fortalecendo com as experências…
Estamos em konflito permanente kontra toda opressão..

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